Um amor, por favor.
Em um dia de sua adolescência,
Rafael da Silva, um marceneiro, encontrou quem ele diz ser a “mulher da sua
vida”. Ele tinha 18 anos quando conheceu Ana Clara Ferreira, que era dona de
casa. Eles tinham costume de se encontrar no coreto da praça central na cidade
de Salto, interior do estado de São Paulo.
Eles se encontravam,
tomavam sorvete, conversavam, mandavam cartas um ao outro, e até pagavam na
mão. Na época aquilo tudo já era muita coisa para se fazer, principalmente pois
ele era muito tímido.
Depois de meses juntos,
ela se mudou com a família, para alguma cidade do sul do Brasil, e nunca mais
mantiveram contato.
Rafael nunca mais se
esqueceu dos momentos vividos com Ana, mesmo depois de anos, quando se casou e
teve um filho. Hoje, ele é viúvo, e seu filho, casado, uma família que mora
próximo a ele.
Até hoje, lembra dos
momentos felizes com Ana. Tudo podia ter sido diferente. Hoje, no auge dos seus
80 anos, ele vive com lembranças, mas não se arrepende, já que a certeza é que
se aconteceu dessa forma é porque deveria acontecer.
É isso o que Rafael não
vê nos dias de hoje, o amor de verdade. Não é apenas paixão. Para ele, falta
sensibilidade, falta entrega, e falta coragem de ambas as partes para que
realmente aconteça um amor.
Essa é mais uma história de quem já viveu muito e tem muito a contar.......
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